quarta-feira, 19 de maio de 2010

Julia Juchem - O Médico e o Monstro

Minha visão sobre o conto

‘O Médico e o Monstro’

O livro foi indicado por nossa professora de Língua Portuguesa, Maria Cláudia. A professora autorizou os alunos a formarem duplas, com interesse pelo mesmo livro, combinei com o Andrei de dividir-mos o preço da compra, após alguns dias a Maria Cláudia nos informou que havia acontecido um imprevisto com a editora responsável pelos exemplares e nos ofereceu três opções: pegar com ela emprestado, escolher um livro diferente na biblioteca que temos no colégio, ou ainda, escolher algum livro nosso que seja escrito em forma de contos. Bom, acabamos escolhendo um dos livros da coleção prevista inicialmente, Três por Três, o que pegamos emprestado foi Três Terrores, organizado por Marcia Kupstas, da editora Atual, com os seguintes contos:

Drácula – Bram Stoker

O Médio e o Monstro – Robert Louis Stevenson

O Morto-vivo da Colina Verde – Leo Cunha

Na atividade em dupla - que era explicar para a turma, em 2 minutos o conto em 1ª pessoa - apresentamos o terceiro conto, e como não se podia escolher o mesmo, escolhi o conto de Stevenson para o texto individual do blog.

Dividimos o tempo que teríamos para fazer a leitura e o Andrei ficou com a primeira parte. Durante esse período fui lendo outros livros que eu considerava serem compostos por contos, para que, se precisasse, poderia utilizá-los no trabalho. Andrei entregou-me o livro e eu, me entreguei à leitura deste.

Comecei a ler esse livro na minha cama, e terminei de ler nela também. Ao escolher a ordem de leitura dos contos pensei: “vou começar a ler pelos mais curtos, eles de certo serão mais fáceis de contar e explicar”. Bem, estava errada. A leitura inicial desse conto foi maçante, mas aos poucos fui me envolvendo na história do conto, o que é estranho, pois geralmente eu não ‘entro no livro’ quando o narrador é em 3ª pessoa. O linguajar é antigo, contendo algumas palavras desconhecidas para mim. Mas enfim, o que começou como uma tarefa escolar a ser entregue em um longo prazo, virou uma atividade divertida, porém com pouco tempo de leitura, devido o meu atraso para o início da mesma.

Imagino que a história se passa entre o século XVII e o século XIX. Conta a vida de três senhores, moradores de Londres, amigos de infância. O foco é no Sr. Utterson, que é um advogado sério.

Como todo o domingo, lá estava eu, andando com meu primo distante e amigo presente, Richard Enfield é um senhor muito divertido, alegre. De repente, ele falou, eu estranhei, são raras as vezes que alguém abria a boca para conversar nos domingos. Apontou para uma porta e me contou uma história de um caso acontecido. Ele me explicou e com muita curiosidade, resolvi investigar. Ele falou que viu um senhor baixinho, rápido e bravo, causar um ‘acidente’ com uma criança. Logo após, entrou por uma porta, que pelo que eu vi, me parecia uma porta dos fundos de alguma casa.

Durante muito tempo, fiquei intrigado com o caso, e fiquei passando por ali muitas vezes por semana. Finalmente vi o senhor, conforme a descrição do Enfield, era ele. Me dei conta que aquela porta era a porta dos fundos da casa de um velho amigo meu, Henry Jekyll, um médico conhecido.

Resolvi fazer uma visita, quem me recebeu foi Poole, um de seus empregados. Perguntei a ele, se ele conhecia aquele senhor baixote, e me respondeu que sim, o nome dele era Sr. Hyde e conforme seu patrão, ele tinha tanto direito de comandar a casa, quanto o mesmo. Chegando a minha casa, olhei o testamento escrito por Jekyll, ali dizia que em caso de desaparecimento ou morte, a sua herança iria para o Sr. Edward Hyde.

Achei estranho, fui à casa de um amigo que Jekyll e eu tínhamos em comum, Dr. Lanyon, e ele me informou que fazia tempo que não o via.

Cada vez víamos menos o nosso querido amigo.

Após algum tempo surgiu uma bomba: Aconteceu um assassinato incrivelmente violento, e o assassino era ninguém menos que o baixote, amigo de Jekyll, Edward Hyde. Ele desapareceu, junto com o nosso amigo, nunca mais o vimos também, ficava preso dentro de casa, não saia sob circunstância nenhuma, só nos comunicávamos por cartas.

Lanyon faleceu.

Logo após fui a casa de Jekyll, Poole e seus ajudantes estavam com muito medo do que poderia ter acontecido com o patrão deles. Como somente o Hyde tinha a chave da porta, desconfiaram que houvesse ocorrido outro assassinato assinado por Hyde. Arrombamos a porta. Tarde demais, Hyde havia tomado veneno. Tinha uma carta para mim. Peguei a carta e a levei para casa.

Li algumas coisas contidas nas muitas cartas vindas do desaparecido e logo após entendi o estranho caso: Jekyll, na realidade, era Hyde - um resultado errado de uma experiência realizada em seus laboratórios – ele se dividiu em dois: um de personalidade amável, querida (Jekyll) e outro de personalidade má, que causava repulsa aos olhos alheios (Hyde), ele havia o poder de voltar ao normal a hora que bem decidisse, mas o Hyde foi tomando conta do Jekyll e os dois foram mortos envenenados por Hyde.


Julia Juchem

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