quarta-feira, 19 de maio de 2010

Romeu e Julieta por Carol Gomez

Três Amores...

Comecei a ler o livro de contos “Três Amores”(Editora Atual, 2a ed., 2009) para aula de português. Esse livro tem três romances. Dois deles numa forma adaptada e resumida pela escritora brasileira Márcia Kupstas: “Romeu e Julieta” (1597) de William Shakespeare e “O Morro dos Ventos Uivantes” (1847) de Emily Bronte, autores ingleses, obras consideradas clássicas e que são mundialmente famosas. A terceira, “Um Amor em Dez Minutos”, foi escrita por ela mesma.

No começo eu ia ler “Três Terrores”, mas por causa de uma confusão com a editora, Camila e eu acabamos escolhendo “Três Amores” mesmo. E acho que valeu a pena.

Comecei a ler o livro no meu tempo livre, mas a leitura se tornava a cada página melhor e passei a ler sempre que possível e destinando partes do dia à leitura.

Aqui vou contar “Romeu e Julieta”. A primeira história do livro e a mais trágica na certa. Ninguém tem um final agradável. Um grande e trágico fato marca essa história que desde o século XVI encanta leitores.

Na cidade italiana de Verona, duas famílias eram rivais por um motivo do qual ninguém se lembrava, e não apenas as famílias, amigos, empregados e conhecidos. Todos se envolviam.

Um grande caos se espalhava pela cidade por causa das lutas entre os rivais. O príncipe mandou escrever uma lei: quem iniciasse uma disputa seria punido com a pena de morte.

A família Capuleto era a rival da Montecchio.

A filha do Sr. Capuleto tinha um pretendente: o Conde Páris. Seu pai organizou um baile, assim a garota de catorze anos veria se gostaria de casar-se. Vê se pode, cartoze anos! Nem teve tempo para viver, mas é costume, ou era, no caso, costume (que coisa chata).

Romeu Montecchio e seu primo Benvólio descobriram o baile à fantasia e resolverasm ir, de penetras.

Chegou a noite e a cidade estava a mil, prevendo uma grande festa. Quando o grupo de amigos de Romeu e ele chegaram, acabaram sendo reconhcidos pelo primo de Julieta, que contou ao Sr. Capuleto dos intrusos. O homem não se importou, pois Romeu era um cavalheiro e não faria confusão.

Nessa hora eu tive que para de ler para vir para a aula! Ninguém merece, mas uma hora a aula acaba e assim que chegar em casa volto a ler.

Fui pro meu quarto e acabei fugindo de ter que lavar a louça! Mas já chega… Vou voltar a contar a história.

No salão, a dança começa. No centro, dançava a Linda Julieta. Agora era a garota daqueles longos e loiros cabelos e daquela pela clara que roubava o coração de Romeu.

Os dois se apaixonaram, mas a jovem não sabia o nome de seu amado, e quando veio a descobrir, recebeu a triste notícia de que era um Montecchio. Acho que nessa hora, a Márcia Kupstas exclui grande parte dos sentimentos da cena. Eu fico imaginando… Julieta estava apaixonada por seu inimigo “segundo a tradição”, e ela só ia ficar espanatada?!

Durante a noite Romeu se escondeu embaixo da ecada de Julieta e a ouviu falar seu nome. Resolveu aparecer e falar com ela. A moça ficou preocupada com a vida de seu amado e falou que se algum parente de la o visse, estaria morto. Romeu apenas disse “ Seus olhos, Julieta, têm mais perigo do que mil punhais de seus parentes. E se eu ler o ódio em suas pupilas, aí sim, terei a morte, porque eu a amo mais que tudo”. Olha só que declaração!! Shakespeare era mesmo um eterno apaixonado.

Pela manhã, Romeu foi falar com o Frei Lourenço, poise ele e Julieta iriam se casar escondidos. A caminho da igreja foi informado de que Tebaldo (primo encrenqueiro de Julieta) queria um desafio, mas Romeu não deu importância.

Julieta finalmente chega à igreja, acalmando o coração de Romeu. Finalmente eles se casam e quando Romeu said a igreja vê seu amigo Mercucio lutando com Tebaldo. Ele tenta separa a briga, mas acaba por distriair Mercúcio, que é atingido e cai morot no chão. Romeu mata Tebaldo por vingança, mas acaba recebendo como castigo o exílio. Ah, tadinho dele! Ia ficar longe de Julieta. Para ele, a morte era melhor que a separação. Ele podia fugir com ela, mas não se deu conta disso.

Julieta recebe a notícia e fica arrasada. Sua mãe diz que ela se casaria com o Conde de Páris. Ela tenta argumentar, mas isso só piora as coisas.

Ela vai correndo à igreja pedir ajuda ao Frei, que dá a ideia de ela se fingir de morta.

Pela manhã todoa a cidade já sabia da notícia, e um mensageiro levou o triste recado a Romeu, que seguiu imediatamente para Verona.

Chegou ao sepulcro dos Capuletos e encontrou sua amada, bebeu um veneno que comprara no caminho e… Morreu!

Quando eu li essa parte… Ah, mas eu chorei! Sempre choro quando leio (mas claro, depende do livro…), ainda mais sabendo que Romeu se matou em vão!

Julieta ao acordar viu que seu amado estava morto, pegou o punhal e cravou-o em seu próprio coração.

O local se encheu de pessoas e o Frei contou tudo o que havia acontecido.

Finalmente as duas famílias se deram conta de como havia sido ruim essa disputa. Seus filhos haviam morrido por causa disso.

Romeu e Julieta poderiam ter se casado? Suas famílias não entenderiam?

Acho que "Romeu e Julieta" mostra que o rancor e o ódio não levam a nada. As pessoas ficam cegas por isso, pelo dinheiro, pela rivalidade, pela futilidade e outras coisas.

Acho que com essa história pode nos trazer muitas lições apesar de ter sido escrita em 1597.

Esse foi um, dos vários motivos pelos quais eu amei ler esse conto.

Carol.


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